sábado, 19 de julho de 2008

O DESCANSO DO GUERREIRO

A um dos notáveis lusos
do Século XXI

Metido há muito em descanso
Onde a paz o alimenta
Um Special One em avanço
Revolve a alma sedenta.
Imenso sonho projecta
Num oceano ardiloso
Homem repleto de gozo
Onde mais ninguém o afecta.

Fogem dele os conformados
Em cenas incompreensíveis
Lutar, só os predestinados,
Isentos e imprevisíveis:
Xeque-mate aos marafados.

José, levanta-te e combate
Onde mais ninguém ousará,
Sê igual a ti, ó magnate,
Em cada luta d’ amanhã !


Frassino Machado
In O TRIPEIRO
FRASSINO MACHADO
Publicado no Recanto das Letras em 13/01/2008
Código do texto: T815571

Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdedicatorias/815571

terça-feira, 15 de julho de 2008

Mapas Mentais

Árvores ilustradas para maior produtividade

O problema - Você já deve ter assistido a aulas ou palestras que não conseguiu acompanhar, não? Talvez no começo até conseguiu, mas em algum momento se perdeu e não achou o rumo de novo. Ou quem sabe estava estudando algum assunto que devia aplicar para resolver um exercício mas simplesmente não conseguia saber por onde começar e nem tinha um roteiro ou algo assim que lhe permitisse saber onde estava e por seguir. É como um quebra-cabeças cuja imagem final você não conhece e cujas peças não se encaixam.

Uma possível causa para esses tipos de dificuldades não está em você, mas sim na maneira como o conhecimento lhe é apresentado: um problema didático. É muito comum o conhecimento ser apresentado em formato descritivo e discursivo: alguém fica falando "horas" sobre algo, não mostra sequer uma figura, que seja um esquema, possivelmente com muitos conceitos novos ou novos significados para palavras existentes e espera que a audiência seja capaz de assimilar todos os novos conceitos no mesmo ritmo da fala. No final, "vamos fazer exercícios e aplicar o que aprendemos".

Caminhos - As soluções para esse problema de fato já existem e podemos identificar elementos comuns a elas. Um deles chama-se estruturação de conhecimento: ao invés de longas frases descritivas, tópicos sintéticos, com suas relações e dependências evidenciadas, devidamente representadas por símbolos visuais e diagramas. Isso não é realmente novidade: a matemática e a física já fazem isso há séculos. A análise de sistemas e a programação de computadores não analisam, concebem nem desenvolvem sem isso. Estrutura semântica com apoio visual é uma das chaves para lidar com a complexidade e a quantidade de informação e conhecimento. Uma outra chave é dispor de um software, que proporciona produtividade. Um exemplo comum é a planilha digital, que proporciona estrutura (tabela bidimensional) evidenciada por marcação visual (linhas, formatação) e opções para você inserir conteúdo (números, fórmulas). Compare: considere um mesmo conteúdo representado em uma planilha e em formato descritivo.

Nesse cenário, os mapas mentais surgem como uma opção de boa aplicabilidade. Onde houver excesso e sobrecarga, fragmentação e confusão, desorganização e esquecimento e outros problemas relacionados a conhecimento, mapas mentais podem ajudar com sua natural inclinação para a estruturação das idéias e sua representação sintética.

Esta matéria constitui uma introdução aos mapas mentais, na qual você saberá o que e como são e terá indicações para prosseguir caso ache interessante.

O que são mapas mentais

Mapas mentais são essencialmente diagramas hierárquicos (em árvore) que representam informações e conhecimentos de forma:

• textual, ilustrada ou ambas

• sintética

• organizada e nivelada

Como um primeiro exemplo comparativo, vamos ver o mesmo conteúdo, algumas coisas necessárias ou interessantes para um churrasco, representado de duas formas diferentes: discursiva e em mapa mental ilustrado.

Churrasco em discurso:

“Para o churrasco vamos precisar de som e CDs, violão e o caderno de músicas, de um baralho, frescobol e bola, mais as coisas para servir: pratos, talheres, copos, guardanapos, palitos. Não esquecer também de levar mesas e cadeiras, se não tiver lá.”

Veja agora um mapa mental para o mesmo conteúdo:

Como “ler” um mapa mental

Algumas pessoas “estranham” um mapa mental ao vê-lo pela primeira vez, o que se deve à forma de olhar para ele e tentar entendê-lo. Assim como não olhamos um texto como um todo mas sim vamos lendo uma palavra ou trecho de cada vez, a melhor forma de compreender um mapa mental novo para nós é ler um tópico de cada vez, começando pela raiz.

O ritmo em que isso é feito depende do nosso conhecimento do conteúdo e conseqüentemente do tempo de resposta da compreensão: assuntos familiares são reconhecidos mais rapidamente, enquanto que temas novos ou menos conhecidos requerem mais dedicação a cada bloco.

Quando olhar pela primeira vez para um mapa mental, verifique também se há alguma seqüência nos tópicos. Se o mapa estiver virado para um lado, será de cima para baixo. Se for radial (direita e esquerda), tipicamente o primeiro tópico estará acima do lado direito, continuando do lado esquerdo no sentido horário ou no alto.

No mapa mental acima, note o seguinte:

• Um mapa mental é formado de tópicos ligados por linhas.

• Cada tópico pode conter texto, uma ilustração ou ambos.

• Há um tópico central, também chamado título ou raiz, que possui subtópicos conectados ao tópico raiz pelas linhas. Cada subtópico por sua vez pode ter seus próprios subtópicos, resultando em uma organização hierárquica ou em árvore (daí os nomes raiz, ramos e folhas, que são os tópicos sem subtópicos).

• Os tópicos formam níveis com graus crescentes de detalhamento e especificidade: o tópico central é o mais genérico, e as folhas são mais específicas. A formatação apóia essa organização: as linhas vão ficando mais finas e as fontes menores.

Note também:

• A minimização de preposições, artigos e outros símbolos lingüísticos com finalidade apenas sintática e não essenciais para a compreensão.

• A categorização ou agrupamento das idéias em “compartimentos” (“Para servir”, “Diversões”), que definem níveis de idéias, permitindo a contextualização do pensamento e preservando as relações com o restante. Essa não é uma característica exclusiva dos mapas mentais; qualquer conteúdo pode ser blocado e nivelado em categorias e idéias organizadoras. Mas os mapas mentais constituem uma estrutura natural e apropriada para se fazer isso.

Agora faça um teste. Pense em churrasco, depois em planejar um churrasco: o que você prefere manter em mente? Das duas maneiras, discurso ou mapa mental, qual é a mais confortável para você pensar sobre o planejamento do churrasco?

Para ver mais exemplos, vá ao site Mapas Mentais, que tem mapas mentais prontos para uso. Em particular, sugerimos começar pelos de conteúdo mais familiar e portanto de compreensão mais imediata:

- Seção Culinária: veja como um procedimento pode ficar fácil de ser seguido quando (bem) representado em um mapa mental.

- Se você já leu o livro Quem Mexeu no meu Queijo, veja o respectivo mapa mental na seção Inteligência.

- Veja também a seção Lazer.

Este site tem algumas matérias com mapas mentais: veja

- Aprendizagem: Estratégias para enriquecer o aprendizado

- Essenciais: Quem é você? Suas múltiplas identidades

Aplicabilidade

A aplicabilidade dos mapas mentais pode ser vista sob vários enfoques:

Espaços-problema

- Excesso de conhecimento a ser tratado, sensação de sobrecarga e falta de controle sobre o conhecimento.

- Fragmentação de conhecimento.

- Desestruturação e desorganização de conhecimento, com subseqüente perda ou esquecimento.

Para esses casos um mapa mental permite e estimula a estruturação e a síntese, possibilita a visão de todos os elementos relacionados em um mesmo campo visual e facilita a evocação de conhecimento.

Áreas

- Planejamento

- Organização

- Ensino (como recurso de preparação ou apresentação - veja apostila Mapas Mentais na Escola no site Mapas Mentais)

- Aprendizagem (por exemplo, para revisão e como método de estudo)

- Redação (por exemplo, para pré-estruturação de textos)

- Criatividade (por exemplo, como ferramenta de brainstorm)

- Documentação (como por exemplo procedimentos em empresas)

Veja aplicações em áreas variadas nesta matéria: Para que usar mapas mentais.

Papel profissional

Veja no site Mapas Mentais uma lista de possibilidades de aplicações de mapas mentais por papel profissional.

Veja também a seção Eu uso, com depoimentos de profissionais variados sobre como usam mapas mentais.

Papéis e oportunidades

O que alguém pode "ser" no ramo de mapas mentais:

Mapeador (geral)

Elabora mapas mentais, para si e possivelmente para compartilhar com outros. Pode elaborar em papel, software ou ambos. Pode ser um prestador de serviços para empresas que desejam mapear algum conteúdo. Pode se tornar um Webmaster (abaixo).

Autor

Você pode elaborar obras com mapas mentais, como livros e e-livros. Veja www.MindMapShop.com.br para idéias e local para venda. Uma opção aqui é ser ou se associar a um mapeador conteudista, um elabora os mapas mentais e o outro prepara o produto.

Usuário

Pessoa que usa mapas mentais feitos pelos mapeadores. Precisa ter apenas conhecimentos básicos para leitura e compreensão, além de, claro, saber onde obtê-los.

Instrutor

Ministra cursos relacionados a mapas mentais. Os cursos podem ser de formação (como elaborar mapas mentais), aplicação (por exemplo, como usar mapas mentais para planejar ou estudar) e instrutoria.

Não há no Brasil formação de instrutores em mapas mentais. A opção é o Buzan Center (www.mind-map.com/EN). No Brasil há uma única BLI - Buzan Licensed Instructor, Liz Kimura, de São Paulo.

Editor de livros

Há poucos livros de mapas mentais no Brasil (veja indicações abaixo). Pode se tornar um filão nos próximos anos.

Webmaster

Alguém que tem um site com conteúdo focado total ou parcialmente em mapas mentais. Exemplos: site de receitas de culinária, site sobre a Constituição ou a Bíblia mapeadas, sites de concursos. Se não for também mapeador, talvez tenha dificuldades de obter conteúdo.

Representante de software

Alguém que se afilia a um produtor de software de mapas mentais e recebe comissões.

Programador

Desenvolve software ou módulos para software de mapas mentais. Programadores Java podem participar por exemplo do desenvolvimento do FreeMind (http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Development). Há um software de mapas mentais, o MindManager, que permite a incorporação de módulos externos (como o MS-Office e os programas da Macromedia), que podem ser vendidos para usuários do software.

Consultor

Imaginamos que uma empresa que queira inserir mapas mentais na sua cultura precisa de consultores para viabilizar e agilizar o processo. Por exemplo, um consultor pode orientar mapeadores na boa estruturação semântica dos mapas mentais.

Divulgador

Há palestrantes que se especializam em divulgar um certo tema ou cultura. Alguém pode ministrar palestras em empresas ou escolas para fazer algo como esta página: mostrar que existe, como é, aplicabilidade e caminhos para quem quiser investir em mapas mentais.

Certificador

Não há no Brasil processo de certificação em mapas mentais. Seria certamente interessante ter processos de certificação de mapeadores, claro, que seja sério e respeitado.

Indicações

Páginas e sites

Mapas Mentais (www.mapasmentais.com.br) - mapas mentais prontos para uso e estudo, artigos introdutórios, publicações e indicações de software.

MindMapShop (www.mindmapshop.com.br) - produtos digitais relacionados a mapas mentais.

Em inglês, veja o site Mind Map Options, um portal com links selecionados para galerias, artigos, livros, vídeos e outros.

Software

InteliMap (www.intelimap.com.br) - site do único software de mapas mentais em português, que tem um modo gratuito de operação.

Outros softwares, inclusive gratuitos: veja página Software no site Mapas Mentais.

Comunidades

O Orkut tem algumas comunidades de mapas mentais.

Publicações

Veja no site Mapas Mentais a página de publicações.

Treinamento

Veja a Agenda do site Mapas Mentais.

Perspectiva crítica

Há duas linhas básicas de elaboração de mapas mentais: à mão e em software. O criador da técnica, o inglês Tony Buzan, enfatiza a elaboração à mão, sendo alguns dos argumentos o desenvolvimento da criatividade e a integração dos lados esquerdo e direito do cérebro. Há muitos seguidores de Buzan que são fiéis a suas diretrizes. Um das limitações dessa linha é que a produtividade da elaboração de mapas mentais à mão é muito baixa, devido ao redesenho, sendo mais adequada para conteúdo estável e pessoal. Sob uma perspectiva prática, quando usamos um recurso de estruturação, é porque não estamos conseguindo lidar com um conteúdo e é natural esperar que comecemos com fragmentos que serão depurados e organizados, o que envolve vários ciclos de trabalho, assim como para um texto ou outro documento cuja estrutura ainda não está madura.

Os treinamentos hoje existentes seguem a linha Buzan, e não há treinamento nacional focado em software. Além disso, um importante aspecto de mapas mentais é a boa estruturação semântica, e nem Buzan nem ninguém trabalha esse aspecto. Está nos planos deste autor a disponibilização de ambos.

Quanto à criatividade em mapas mentais, há vários aspectos. A estrutura, está é padronizada - em árvore - e não está sujeita a variações. Com relação à ilustração, talvez seja este o aspecto mais sujeito à inovação, mas pode-se ser criativo mesmo fazendo desenhos no computador. Pode-se também criar na formatação de linhas e bordas, mas se não houver critérios pode-se criar uma "lambança" visual que torna a leitura mais difícil.

Nós preferimos enfatizar mesmo o software, não só pela produtividade mas também pela maior facilidade de compartilhamento: uns fazem e outros usam, o que aumenta o número de usuários, o que por sua vez aumenta o número de mapeadores, o que resulta em mais mapas mentais prontos, o que aumenta o número de usuários... E todos ganham com isso.

Nos nossos estudos sobre didática, chegamos à conclusão que há uma oportunidade de melhoria no ensino de habilidades, caso dos mapas mentais e programação de computadores, para mencionar os que conhecemos melhor. O que ocorre frequentemente é que o aprendiz é solicitado a criar antes que tenha experiência e estrutura para tal. A solução é fornecer ao aprendiz modelos e métodos pré-estruturados, de forma que ele no início tenha apenas que inserir conteúdo. Essa diretriz foi materializada no e-livro Expandindo sua Inteligência com Mapas Mentais, que permite a qualquer pessoa elaborar mapas mentais úteis rapidamente. A obra está disponível na MindMapShop.

Virgílio Vasconcelos Vilela

Fonte: http://www.possibilidades.com.br/recursos/mapas_mentais.asp

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Nos já fazemos assim

Olá cursistas

Esse texto da minha amiga de lista a Cybele Meyer é tudo de bom. No texto ela cita que "A capacitação para o uso destes recursos deve colocar o professor na condição de aluno que está ali para aprender a conhecer, a utilizar e a construir sua autonomia quanto a disponibilizar as TICs como mais um recurso no processo ensino/aprendizagem."

Nos alunos do curso de Educação Digital já vimos esse filme por aqui, não? O que tenho dito e repetido a vocês e que sem a mudança na pratica pedagógica de vocês o uso das TICs não será eficiente. O texto cita que "Ao se sentir aluno e desfrutar de uma aprendizagem interativa, o professor percebe que com esta didática ele teve oportunidade de aprendizado e que lhe abriu um novo horizonte, acabando por mudar a sua maneira de atuar em sala de aula, incentivando o aluno a experimentar e a produzir" e assim como eu tenho colocado vocês na posição do aluno para que vocês tenham uma idéia do que é produzir e interagir na construção do conteúdo pode fazer por vocês no curso imagine no dia a dia de seu aluno.

O texto ela finaliza com a escola que sonhamos e desejamos: "O ideal será quando a escola permitir que se leve para a sala de aula o comportamento que se adota na Web, permitindo que os alunos possam ser criativos, responsáveis, autônomos, interativos e produtivos, respaldados no desenvolvimento das quatro competências básicas descritas por Jacques Delors: pessoais, relacionais, cognitivas e produtivas, promovendo o desenvolvimento das inteligências múltiplas favorecendo, assim, a formação de indivíduos capacitados."

Abraços

Equipe NTE Itaperuna

O professor de hoje sendo o aluno de amanhã

O professor nos dias de hoje se vê motivado a inserir o computador em sua metodologia de trabalho levando para a sala de aula o uso dos recursos multimídias e das ferramentas digitais, em razão destas enriquecerem a forma de trabalhar o conteúdo favorecendo o aluno na construção da sua aprendizagem. A variedade destes recursos é muito grande. São vídeos, áudios, sites, blogs, animações/simulações, textos e mais uma infinidade de opções que podem tanto ser acessadas quanto ser construídas pelo professor e/ou aluno.

Acontece que para o professor se sentir confortável no manuseio destas ferramentas ele tem que conhecer, pelo menos o básico, para poder não só acessar, mas mediar o potencial de uso dos alunos adequando-as ao projeto proposto.

Não estou mencionando aqui que o professor tem que saber instalar o sistema operacional e muito menos ser responsável pela sua manutenção, mas sim que este deve ter o domínio do objetivo a ser alcançado pela atividade proposta com o uso das ferramentas disponibilizadas na web.

Para conhecer as opções e o potencial destas ferramentas é necessário que os profissionais da educação estejam em constante processo de aprendizagem.

A capacitação para o uso destes recursos deve colocar o professor na condição de aluno que está ali para aprender a conhecer, a utilizar e a construir sua autonomia quanto a disponibilizar as Tics como mais um recurso no processo ensino/aprendizagem.

Nada parecido com as aulas formais do curso de informática em que o aluno tem primeiramente que aprender a mexer no FrontPage, que de repente nunca virá a usar, para depois aprender o tópico seguinte e assim sucessivamente. Ele tem sim que iniciar seu aprendizado enfocando os recursos passíveis de uso em sala de aula. O aprendizado tem que ser significativo, caso contrário, não acontecerá.

O professor, ao iniciar o seu processo de aprendizagem na posição de aluno, atuará como protagonista de suas produções, uma vez que só se aprende a mexer no computador, mexendo e experimentando. A capacitação deverá unir a teoria à prática e não se limitar somente ao conteúdo teórico como normalmente acontece.

A capacitação deve ser iniciada desde o "como ligar o computador" , uma vez que a grande maioria dos docentes não é nativo digital, e muitos nunca ligaram um computador. Este "começar pelo começo" motivará o docente a interagir com a máquina, superando possíveis barreiras
pré-existentes, além de abrir caminho para futuras perguntas, que na maioria das vezes ficam recolhidas face ao receio de tornar público o não conhecimento do manuseio do computador.

Ao se sentir aluno e desfrutar de uma aprendizagem interativa, o professor percebe que com esta didática ele teve oportunidade de aprendizado e que lhe abriu um novo horizonte, acabando por mudar a sua maneira de atuar em sala de aula, incentivando o aluno a experimentar e a produzir. Agindo assim, estará se libertando da metodologia arcaica conteudista, e passará a incentivar a autonomia e autoria do aluno, desvencilhando-se de vez do mito de que todos têm que aprender o mesmo conteúdo, no mesmo processo, no mesmo ritmo, seguindo o mesmo itinerário.

Ao vivenciar esta experiência, no momento em que retornar à sua posição de docente, não correrá o risco de adotar o mesmo comportamento anterior em que construía o conteúdo multimídia e o disponibilizava na internet para que o aluno somente o acessasse, sem promover qualquer tipo de interação.

Esta mudança de paradigma propiciará que seu foco passe a ser o aluno (individualidade), levando em conta a diversidade e a não massificação no processo de aprendizagem, propiciando a construção da autonomia deste aluno bem como o desenvolvimento de competências, além, é claro, de motivar a interatividade, quesito fundamental no uso da Web.

O ideal será quando a escola permitir que se leve para a sala de aula o comportamento que se adota na Web, permitindo que os alunos possam ser criativos, responsáveis, autônomos, interativos e produtivos, respaldados no desenvolvimento das quatro competências básicas descritas por Jacques Delors: pessoais, relacionais, cognitivas e produtivas, promovendo o desenvolvimento das inteligências múltiplas favorecendo, assim, a formação de indivíduos capacitados.

O texto é de nossa cadastrada Cybele Meyer, advogada, artista plástica, professora, pós-graduada em Psicopedagogia e Docência do Ensino Superior, escritora e palestrante.

Contato: cybelemeyer@yahoo.com.br

Materia Publicada na Revista Profissão Mestre

Fonte: http://www.profissaomestre.com.br/

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Wikis gratuitas e sem anúncios para fins educacionais

Quando queremos aplicar uma Wiki para ambientes educacionais, quais os requisitos necessários para aplicar essa tarefa? Além de saber aplicara a metodologia correta, precisamos da própria Wiki. Uma opção para escolas, instituições ou empresas com mais poder aquisitivo e pessoal de suporte, seria instalar a sua própria Wiki em um servidor próprio. Assim seria possível personalizar a interface, trabalhar o desempenho da Wiki e outros aspectos técnicos.

Qual a outra opção? Usar um serviço gratuito de Wikis, que já estão incorporados nos serviços de escritório gratuitos com o a Zoho Wiki. Além da Zoho, existe outro serviço que gosto muito chamado Wetpaint, que disponibiliza também Wikis gratuitas. A desvantagem do Wetpaint em relação às outras Wikis? No serviço gratuito, as páginas das Wikis exibiam anúncios publicitários.

Wetpaint - Wikis

Mas agora isso mudou, para os projetos de colaboração online que envolvem educação, o wetpaint está oferecendo Wikis gratuitas, sem a exibição de anúncios! Essa é mais uma opção para quem quer usar Wikis em sala de aula, ou na educação à distância. Eles ainda disponibilizam um guia, com várias dicas sobre como usar os recursos da Wiki em aulas. Um aspecto interessante em relação ao wetpaint é que existem muitos estudos de caso, possíveis de se fazer com a base de Wikis em uso que eles possuem. Aparentemente o serviço é muito popular nas salas de aula americanas, sendo usado por vários professores para passar conteúdos.

Para poder se beneficiar desse tipo de sistema, é necessário preencher um cadastro especial, informando os dados do professor responsável, nome da instituição e uma descrição de como a Wiki é utilizada nas suas aulas. O texto precisa ser redigido em inglês.

Depois de aprovado o cadastro, é só montar a sua Wiki e convidar os alunos a participar com o acesso aos conteúdos. Para ainda não está preparado para soluções mais sofisticadas, como o Moodle, essa é uma ótima maneira de começar a usar recursos tecnológicos na educação. As Wikis nada mais são que páginas de texto, editadas por várias pessoas, o seu uso é simples, mas a metodologia de aula precisa ser adaptada para envolver o seu uso, de maneira eficiente.

Mesmo que você não aplice imediatamente as Wikis, vale a pena fazer ao menos um teste. Quem sabe no próximo semestre?

Fonte: http://www.colaborativo.org/blog/2007/11/28/wikis-gratuitas-e-sem-anuncios-para-fins-educacionais/

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Zoho Wiki: Como criar wikis de maneira fácil?

Estou sempre falando sobre o uso e as aplicações das Wikis, no nosso cotidiano. Em se tratando de colaboração online, esse sistema é o que melhor representa um documento colaborativo. Apesar de se tratar de uma ótima opção para colaboração, muitas pessoas ainda têm receio em usar esse sistema, principalmente pela necessidade de aplicar a Wikitext, linguagem de marcação para formatar os textos das Wikis. Nas últimas semanas tenho recomendado aos meus colegas professores e alunos o uso da Zoho Wiki, que é mais um serviço do ótimo pacote de escritórios online da Zoho.

A vantagem desse serviço é oferecer um editor visual para as páginas da Wiki. Assim é possível editar o conteúdo de maneira fácil, como se estivéssemos em um editor de texto. Além disso, dispomos de todas as facilidades de uma Wiki, como compartilhamento de conteúdo e controle de alterações. Mas como fazer? Como funciona essa Wiki? Para facilitar o processo de utilização, para as pessoas que nunca tiveram contato com esse tipo de ferramenta, preparei um pequeno tutorial sobre como usar a Zoho Wiki.

O primeiro passo é visitar a Zoho Wiki e se cadastrar, para poder criar as suas próprias Wikis. O cadastro é totalmente gratuito, então pode ficar despreocupado. Escolha a opção Sign Up, para fazer uma nova conta.

Zoho Wiki

Assim que você fizer a sua conta, realize o login para começar a criar a Wiki. A primeira página que aparecerá será o centro de controle, para a sua Wiki. Nesse centro, encontramos várias opções para criar e gerenciar as configurações da Wiki.

Na imagem abaixo, listei algumas opções importantes nessa página. Dois botões na parte superior criam páginas e Wikis. Dentro dessa página, podemos adicionar várias Wikis, para uso comum. Então, antes de mais nada sugiro criar uma Wiki! Clique no botão New Wiki.

Zoho Wiki - Painel

Assim que você fizer isso, uma janela com as opções dessa nova Wiki aparecerá.

Zoho Wiki - Nova Wiki

As opções para criar a Wiki são as seguintes:

  • Wiki name: Aqui escolhemos o nome da Wiki, que conseqüentemente será usado para gerar o endereço de acesso para a Wiki. Escolha bem o nome, pois esse não pode ser alterado.
  • Wiki Title: Esse será o título da Wiki, ele será exibido para todos os participantes dessa Wiki.
  • Make this wiki: Aqui temos uma opção muito importante! Precisamos escolher como será o acesso a essa Wiki. Podemos escolher entre três opções.
    • Public: Caso essa opção seja escolhida, qualquer pessoa pode acessar a Wiki. Cuidado para não adicionar dados sigilosos a Wikis públicas.
    • Private: Aqui o acesso a essa Wiki ficará restrito apenas a você.
    • Group: Agora para realizar efetivamente colaboração online, use essa opção. Com a opção Group selecionada, podemos adicionar o endereço de e-mail das pessoas que podem editar e colaborar com a Wiki.
  • Select Skin: Aqui podemos escolher como será a aparência da Wiki. Escolha um esquema de cores que seja agradável para as suas necessidades.

Só para que fique bem claro, assim que uma nova Wiki é criada no Zoho Wiki, as suas Wikis podem ser acessadas com o endereço http://nomewiki.wiki.zoho.com. Por exemplo, se o nome da wiki for allanbrito, então o endereço para a minha Wiki seria http://allanbrito.wiki.zoho.com.

Assim que criamos uma nova Wiki, voltamos para o centro de controle. Agora precisamos adicionar páginas a nossa Wiki. Clique na opção New Page para criar uma nova página.

Zoho Wiki - Nova Página

Quando criamos uma nova página, a primeira coisa que precisaremos fazer é indicar o nome dessa página. Para isso uma caixa de diálogo aparecerá, perguntando o nome. Informe o nome e pressione o botão Create.

Depois estaremos na página de edição dos textos. Essa página funciona como um editor de textos comum.

Zoho Wiki - Editor de texto

Assim que o texto estiver concluído, pressione o botão save. Ele está no canto superior esquerdo dessa página. Depois que clicamos nesse botão, a página será exibida da maneira como os usuários estão visualizando a mesma. Caso você esteja para criar uma Wiki com grande quantidade de páginas, recomendo adicionar tags, que são palavras-chave para facilitar o processo de pesquisa no futuro. Para adicionar essas tags, clique no nome tag abaixo do título da página.

Zoho Wiki - Tags

Depois de adicionar uma página, podemos alterar a Home Page da nossa Wiki, que será a primeira página visualizada pelos usuários. Para visualizar a home, clique no nome Home Page no menu Navigate Pages que está na direita.

Zoho Wiki - Home Page

Um texto padrão será adicionado automaticamente a sua página inicial. Para editar esse texto, clique no botão Edit, assim que você estiver na Home Page. Esse botão está localizado na parte superior direita da página, acima do título. Clique nele para alterar o texto.

Zoho Wiki - Editar a Home

Agora é só adicionar novas páginas e informações. Para organizar a navegação nessa Wiki, clique na opção sitemap que está na direita.

Zoho Wiki - Sitemap

Isso mostrará uma lista com as páginas disponíveis na Wiki. Podemos organizar as páginas como subpáginas de outras. Para isso, clique e arraste a página, até que ela fique logo abaixo da sua página principal. Por exemplo, transformarei a página Blogs em uma subpágina de Links interessantes. Para isso, clique e arraste a página até que apareça um contorno verde sobre a página que deve receber a subpágina.

Zoho Wiki - Hierarquia de páginas

Pronto! Agora você já sabe como criar uma Wiki no Zoho. A melhor parte disso é que temos total controle sobre as alterações realizadas pelos usuários. Na direita existe um pequeno menu chamado Recently Changed, que mostra as páginas que recentemente foram alteradas. Assim como os usuários que realizaram a alteração. Para receber um relatório automático com as mudanças, assine o alimentador de notícias RSS.

Essa é uma ótima maneira de iniciar atividades colaborativas na Web, sem nenhum custo adicional. Agora o resto é com você!

Caso você queria acompanhar as mudanças e novidades no serviço Zoho Wiki, recomendo a leitura do Blog oficial do Zoho Wiki.

Fonte: http://www.colaborativo.org/blog/2007/08/30/zoho-wiki-como-criar-wikis-de-maneira-facil/

Como distribuir material para seus alunos com Wikis?

Quando estamos em sala de aula, não há dúvida que o contato com os alunos fica extremamente facilitado. Mas e quando deixamos a sala de aula? A maioria dos meus alunos me questiona e solicita material para estudar em casa ou mesmo referências para estudo. Mesmo que os seus alunos ou instituição, ainda não tenham investido em ferramentas de colaboração eletrônicas, você como professor pode começar a utilizar um serviço de Wikis gratuitas, como o premiado Wetpaint. Com ele, você poderá usar uma área de comunicação especial, para que seus alunos tenham recursos à disposição, mesmo quando não estejam em sala de aula.

Wikis

É mesmo vantajoso? Para que você tenha uma idéia do que é possível fazer com essa Wiki, compilei uma pequena lista com tarefas que ficam mais fáceis com as Wikis:

  • Compartilhar arquivos: Se você utiliza apresentações em Slides, uma Wiki pode hospedar de maneira fácil esses arquivos, até um limite de 2MB.
  • Indicar leitura: Caso você tenha uma série de links ou textos na web, que seus alunos possam ler para complementar o assunto dado em sala de aula, as Wikis permitem que você adicione os links. Assim ninguém pode dizer que anotou o endereço de maneira errada.
  • Indicar links para vídeos educacionais: Se é difícil usar multimídia na sua sala de aula, coloque os links na Wiki ou até mesmo incorpore esses vídeos as páginas. Assim os alunos podem aproveitar esses recursos mais dinâmicos de conteúdo.

Essas são apenas algumas das coisas que podemos fazer com Wikis, deixei até de fora as possibilidades de colaboração online. Por exemplo, com esse mesmo sistema é possível combinar com os alunos a produção de um trabalho de pesquisa, para que grupos de pessoas possam colaborativamente montar os textos. Isso é fácil de fazer com Wikis, sendo inclusive a razão da existência desse tipo de sistema.

Escrevi esse artigo como incentivo, para todos que queriam fugir do e-mail como forma de comunicação. A maioria dos alunos acaba criando e-mails compartilhados, em que a senha é de conhecimento de todos. Para trocar arquivos e links com os professores. Não vou dizer que o artifício não funciona, mas é arriscado. Em todo tipo de sociedade existem pessoas que gostam de atrapalhar os processos, ou não estão dispostas a participar de maneira construtiva com a colaboração. Então veremos alunos entrando no e-mail, para excluir os arquivos enviados pelo professor.

No e-mail é impossível controlar esse tipo de ação, mas na Wiki sim! Cada usuário tem uma senha única, se o sistema for aberto. Ou então o próprio professor pode assumir o controle único do sistema. De uma maneira ou de outra, com Wikis você como docente tem controle total sobre o conteúdo. Não é um Blog, mas sim um texto na Web estruturado.

Se você quiser usar as Wikis do Zoho Office, recomendo ler esse tutorial sobre como usar Wikis.

Fonte: http://www.colaborativo.org/blog/2008/02/22/como-distribuir-material-para-seus-alunos-com-wikis/

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O ser e o estar: nada é o que primeiro aparenta...



Somos ou estamos professores?
Somos ou estamos pais?
Somos ou estamos alunos?
Somos ou estamos cantores?
Ser ou estar, eis a questão!

Conheço muitos que estão alguma coisa (por força de hábito, conveniência, convivência, medo, necessidade, etc.) mas não são o que aparentam.

Nem todo professor é educador, pois educar pressupõe mais do que ter didática, estrutura e metodologia. Têm alguns que estão pós-graduados, mas não são tudo o que dizem ser. Outros falta tempo e recursos para se especializar, mas têm o dom de encantar e de educar.

Querer não é poder... Eu sou professor e não estou professor. Mais, me considero um educador sempre aprendendo que nada sei... Têm muitos que estão mas não são, de fato educadores...

Não se preocupem, caro amigos e colegas da Educação, isso não é desabafo nem desatino contra algo que me fizeram, muito pelo contrário. Tenho 15 anos e meio de educação, nas mais variadas atividades, e tive sorte de conhecer mais educadores que são do que estão... Aprendi mais do que ensinei.

O que me levou a escrever essas linhas é o vídeo que assisti hoje pela manhã, graças a colega e amiga Janaina Martins, que me mostrou, lá na guia "Parada Obrigatória", da Comunidade NTE - RS, no ambiente TelEduc, da Seduc-RS.

As aparências e os juízos de valores precipitados enganam mesmo. Pensei, quando ela me chamou para assistir o vídeo de cerca de 5 min. que se tratava de uma dessas "pegadinhas", já que a canção parecia playback, e o cantor galês era um ilustre desconhecido. Vejam então e surpreendam-se como eu entre o Ser e o Estar...

Assistam o vídeo acima, capturado do YouTube, com legendas, mostrando o desafio de Paul Potts, galês, vendedor de celulares, que tinha o sonho de ser cantor de ópera, e ao participar de um concurso de talentos. Primeiramente foi menosprezado, até começar a cantar a inesquecível Nessun Dorma, que Luciano Pavarotti celebrizou.

É um exemplo de que as aparências enganam, que os equívocos de avaliação de alguém apenas pelo que ele demonstra exteriormente são enormes, e que acreditar com persistência, auto-crítica e humildade em si mesmo e depois em seus sonhos é o caminho para professores, pais e alunos. Muitas vezes rotulamos as pessoas pelo que elas aparentam e não pelo que de fato são. Há muita bela embalagem vazia, e muitos tesouros enrolados em papel de embrulho.

Em 15 anos de trabalho e vocação na Educação, já conheci alunos tidos como rebeldes sem causa, com um grave problema familiar e social às suas costas, sem ter com quem compartilhar. Já vi colegas desestruturados por conta de um turbilhão emocional interior e exterior, além da imaginação. Conheci pessoas que apesar disso, nunca demonstraram nem descarregaram em colegas e amigos seus desajustes. Aprendi que somos o resultado de nossas escolhas (como disse um poeta), mas acima de tudo, o resultado das escolhas que o mundo e a vida não nos permitem.

Já assisti a esse vídeo quase dez vezes, e em todas a emoção toma conta de meu ser, por ver a humildade e o talento de Paul Potts e pela cara de espanto dos jurados quando ele começa a cantar. Imperdível. Vale a pena ver de novo, mostrar aos alunos, pais e professores que olham para seus semelhantes com o mesmo ar de descaso que o vídeo demonstra.

Emociono-me também com a música Nessun Dorma, já que fiz inclusive um poema com esse mesmo nome, poucos dias depois da morte de Pavarotti, quando o meu ex-professor e hoje colega de Academia Rio-Grandina de Letras (uma de minhas referências como exemplo de educador no curso de Direito e na vida), abordou em reunião acadêmica um texto que falava sobre a vida e obra de Luciano Pavarotti e sua perda para a arte e cultura mundiais.

O blog Letra Viva do Roig, no mês que completa dois anos de existência, e no mesmo mês que o jornal virtual de minha autoria, com o mesmo nome completa 4 anos de diletantismo, não poderia deixar de avançar além da educação e da tecnologia e ir ao encontro da arte e da cultura. Que ninguém durma sem saber se está ou é alguém...

Observação 1: O vídeo Nessun Dorma, com Paul Potts (versão legendada) pode ser baixada do YouTube, pelo link abaixo.

Nessun Dorman com Paul Potts (legendado)

Observação 2: Meu poema Nessun Dorma (escrito em 11/10/2007), link abaixo para meu blog ControlVerso.

Nessun Dorma, de José Antonio Klaes Roig

Fonte: Postagem retirada do Letra Viva do Roig

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Tutorial sobre WIKI

Olá Cursistas

Dando seqüência ao programa, estamos iniciando a trabalhar com Wikis. Para facilitar o entendimento estamos postando este tutorial elaborado por Janaina Senna Martins e José Antônio Klaes Roig, Multiplicadores do NTE Rio Grande/18ª CRE /RS.

Esse tutorial irá facilitar a nossa jornada. Aproveitem

Read this document on Scribd: Tutorial WIKI NTE II


Abraços

Robson Freire

terça-feira, 1 de julho de 2008

Imagens que valem mil palavras

Olá Cursistas

Estamos postando aqui o álbum de fotos do nosso curso de Educação Digital. As fotos são de todas as turmas (manhã, tarde e noite) da uma olhada e veja como vocês ficaram bem na foto.

Cursistas

Abraços

Equipe NTE Itaperuna