domingo, 22 de junho de 2008

Mensagem


Olá Cursistas

Hoje relendo um livro encontrei essa citação do Paulo Freire que diz tudo.

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"

Ele realmente é um mestre nesse novo contexto educacional.

Abraços

Robson Freire

1 comentários:

Anônimo disse...

Robson e Colegas!
É impressionante a atualidade de Freire, que morreu sem ter participado dessa revolução da informação que fazemos agora com a incorporação das TIC em nosso fazer pedagógico, mas que deixou mapas conceituais capazes de nos guiar pela pedagogia da justiça em busca de inclusão e do sucesso escolar. Por isso nos inspira e sua obra é perfeitamente transmutável para atender os desafios dessa era de alta tecnologia da comunicação.
O Brasil encontra-se diante deste desafio: formar professores preparados para o uso das ferramentas oferecidas pela tecnologia na sua prática docente; professores com um novo perfil e uma nova prática oriunda da mediação pedagógica entre a integração de novas tecnologias e a construção do conhecimento; professores pesquisadores, articuladores do saber, motivadores e orientadores da aprendizagem auxiliando o aluno na sua comunicação virtual digital, colaborando para tornar a escola mais motivada e atualizada. Faz-se necessário encarar a realidade deste mundo moderno e trazer para dentro da escola esta outra forma de ensinar e aprender com entusiasmo e significado, cientes de que a aprendizagem é um processo em constante construção e que, de acordo com Piaget, sua construção fundamenta-se na experiência, no uso das tecnologias educacionais e no fazer do professor.
A incorporação das TIC nesse novo fazer pedagógico deveria ser encarada como uma evolução natural. Uma mudança que se contextualiza na realidade. Quanto a isso, é preciso que lembremos Freire na abertura do Congresso Brasileiro de Leitura em 1981: “Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz.” Vinte e sete anos depois, nossas crianças, nossos jovens e adultos poderiam perfeitamente dizer que a tela do computador é seu quadro-negro e o teclado o seu giz. Não se trata de uma ruptura, mas de uma superação dos meios.
Que os jovens são amigos das novas tecnologias é indiscutível e que a escola precisa incorporar as TIC ao seu cotidiano é fator fundamental para atraí-los em seu campo de interesse, sob o risco de se distanciar ainda mais do seu cotidiano e de sua realidade.

Grande abraço em todos e em todas.